Nitidamente desgastado com ideias que já não levam mais a lugar algum, o MCU poderia se reinventar com novas propostas de personagens.
Inegável a importância de Robert Downey Jr, essa força motriz cunhou a arquitetura do universo cinematográfico da Marvel, com talento puro e irreverência.
Obviamente que, quando relegado a um papel secundário, como em Capitão América: Guerra Civil, esse punch não serve, porque Tony Stark se tornou um vilão.
A partir daí, tudo o que acontece é uma sequência nada a ver de personalidades jogadas um gigantesco liquidificador.
E agora, com Tony morto, quem poderia liderar - na forma do entretenimento - o MCU?
Respondo: Benedict Cumberbacht!
Sim! Nem Chris Hemsworth, nem Evans poderiam segurar o rojão de liderar os Vingadores. Anthony Mackie, o novo Capitão América pode - e tem muito mais talento que os Chrises. Mas seria uma espécie de requentar a trama.
Agora, imagine uma saga que se inicie num possível Doutor Estranho 3, onde o Mago Supremo se vê na obrigação de pedir ajuda a outros superseres?
Convoca Mark Ruffalo no formato do Hulk; convoca a Valkíria de Tessa Thompson, inclusive dando uma melhorada na personagem; convoca Tenoch Huerta, o Namor, como uma possível redenção ao personagem; convoca Rachael Taylor, como a Trish Walker, também conhecida como Felina - ou Gata do Inferno - da série da Jessica Jones. E, inclusive, poderia também resgatar o Daimon Helstrom, interpretado por Tom Austen, em série homônima. Essa formação improvável, além de continuar amarrando o multiverso, como visto no Multiverso da Loucura, soltaria uma piscadela ao fandom e costuraria ainda mais a tapeçaria universal da Marvel dos diversos estúdios pelos quais os personagens transitaram: Disney, Fox e Netflix.
Além disso tudo, ainda se poderia criar uma introdução muito bem-vinda ao Surfista Prateado que, embora já tenha aparecido no infame Quarteto Fantástico 2, é melhor esquecê-lo e começar de novo. Ou não! Desde que a fonte de seus poderes não seja a prancha.
Assim, poderíamos também introduzir outros vilões que vivem a rodear o imaginário dos leitores: desde Pesadelo a Mefisto. E, claro, a volta de Dormammu.
Com o roteiro certo e a direção experiente de Sam Raimi - talvez o própria poderia escrever a trama - um possível Dr. Estranho 3 poderia levar ao filme Defensores e com isso a uma trama maior que a vida! Sem Vingadores! Sem Tony Stark ou a tecnologia do mesmo! Sem Steve Rogers! Sem Thanos!
Assim, a Marvel seguiria um caminho distante de Quarteto Fantástico, distante de X-Men, com um protagonista com carisma de sobra e novas ameaças.
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